RH em Pauta

Do achismo ao dado: como a rigorosidade sustenta decisões inteligentes

23/09/2025 | Por: @atribunapiracicabana

RH em Pauta

Chegamos à décima habilidade do mapa de competências proposto no Profiler da Sólides: a Rigorosidade. Ela é definida como a capacidade que uma pessoa tem de ser exigente e de manter um raciocínio preciso. Em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo e orientado a resultados, essa competência deixa de ser um detalhe para se tornar um verdadeiro diferencial estratégico. Ser rigoroso não é ser inflexível, mas sim não se contentar com o “mais ou menos” quando o contexto exige exatidão. Em setores como engenharia, saúde, finanças ou qualquer atividade onde um pequeno erro pode gerar grandes impactos, a rigorosidade se torna indispensável. Como afirmou Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna: “O que pode ser medido, pode ser melhorado”. O rigor está justamente nesse compromisso com padrões claros, métricas confiáveis e uma busca constante pela precisão. Outro autor que reforça a importância dessa competência é W. Edwards Deming, referência em qualidade: “Sem dados, você é apenas mais uma pessoa com opinião”. O rigoroso, nesse sentido, não toma decisões baseadas em achismos; ele confere, valida, calcula e só então conclui. Essa postura evita desperdícios, retrabalhos e garante maior confiança nas entregas. No entanto, vale lembrar que rigorosidade não é sinônimo de rigidez. É possível — e necessário — ser exigente sem sufocar a criatividade ou a flexibilidade da equipe. Um líder ou profissional rigoroso sabe estabelecer padrões, mas também entende quando a inovação precisa ter espaço. O segredo está no equilíbrio: o rigor serve como trilho, mas não deve se transformar em muro. Na prática, incorporar essa competência significa revisar processos com atenção, buscar informações confiáveis antes de decidir e estimular uma cultura organizacional que valorize a excelência. Pequenos hábitos, como checar fontes, validar cálculos ou questionar premissas, fortalecem a cultura da precisão. E, para encerrar com leveza: se a rigorosidade fosse uma pessoa, provavelmente seria aquela que confere duas vezes se trancou a porta — e, ao contrário do que parece, isso não é exagero, mas sim a garantia de que ninguém ficará do lado de fora. Afinal, em um mundo cheio de improvisos, quem traz precisão e exigência acaba sendo o grande responsável por manter tudo funcionando no lugar certo, na hora certa. Nós da AssistRh temos buscado isso em nossos processos. Na próxima semana vamos abordar a orientação ao resultado como competência. A partir de agora sendo simples, porém rigorosos no que tange nossos resultados. Combinado?