Chegamos à décima
habilidade do mapa de competências proposto no Profiler da Sólides: a Rigorosidade.
Ela é definida como a capacidade que uma pessoa tem de ser exigente e de manter
um raciocínio preciso. Em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo e
orientado a resultados, essa competência deixa de ser um detalhe para se tornar
um verdadeiro diferencial estratégico. Ser rigoroso não é ser inflexível, mas
sim não se contentar com o “mais ou menos” quando o contexto exige exatidão.
Em setores como engenharia, saúde, finanças ou qualquer atividade onde um
pequeno erro pode gerar grandes impactos, a rigorosidade se torna
indispensável. Como afirmou Peter Drucker, considerado o pai da
administração moderna: “O que pode ser medido, pode ser melhorado”. O
rigor está justamente nesse compromisso com padrões claros, métricas confiáveis
e uma busca constante pela precisão. Outro autor que reforça a importância
dessa competência é W. Edwards Deming, referência em qualidade: “Sem
dados, você é apenas mais uma pessoa com opinião”. O rigoroso, nesse
sentido, não toma decisões baseadas em achismos; ele confere, valida, calcula e
só então conclui. Essa postura evita desperdícios, retrabalhos e garante maior
confiança nas entregas. No entanto, vale lembrar que rigorosidade não é
sinônimo de rigidez. É possível — e necessário — ser exigente sem sufocar a
criatividade ou a flexibilidade da equipe. Um líder ou profissional rigoroso
sabe estabelecer padrões, mas também entende quando a inovação precisa ter
espaço. O segredo está no equilíbrio: o rigor serve como trilho, mas não
deve se transformar em muro. Na prática, incorporar essa competência
significa revisar processos com atenção, buscar informações confiáveis antes de
decidir e estimular uma cultura organizacional que valorize a excelência.
Pequenos hábitos, como checar fontes, validar cálculos ou questionar premissas,
fortalecem a cultura da precisão. E, para encerrar com leveza: se a
rigorosidade fosse uma pessoa, provavelmente seria aquela que confere duas
vezes se trancou a porta — e, ao contrário do que parece, isso não é exagero,
mas sim a garantia de que ninguém ficará do lado de fora. Afinal, em um mundo
cheio de improvisos, quem traz precisão e exigência acaba sendo o grande
responsável por manter tudo funcionando no lugar certo, na hora certa. Nós da
AssistRh temos buscado isso em nossos processos. Na próxima semana vamos
abordar a orientação ao resultado como competência. A partir de agora sendo
simples, porém rigorosos no que tange nossos resultados. Combinado?