Sou o Thiago Miglioranza Scanholato, nascido em 30/03/1997, natural
de Piracicaba-SP — sim, a cidade do sotaque puxado e do Nhô Quim. Tenho 28
anos, e sou daqueles que acreditam que a vida fica mais leve quando a gente
coloca bom humor até nos desafios. E formei em Jornalismo pela Unimep, onde
também tive a chance de estagiar na assessoria de imprensa da própria
universidade e no tradicional XV de Piracicaba (aquele que já fez muita gente
sofrer e comemorar no mesmo jogo). Depois, trabalhei como analista de
monitoramento na Argus Solutions, de dezembro de 2023 a julho de 2024. Hoje,
sigo em uma nova fase, atuando na área comercial de recrutamento e seleção na
AssistRh. Esse é o meu momento atual: de aprendizado, adaptação e de enxergar
cada oportunidade como uma porta aberta para mostrar que PCD não é sinônimo de
limitação, mas sim de potência. Porque oportunidade, para nós, não é
“favorzinho”: é respeito, é reconhecimento, é acreditar que todos têm algo de
valor a oferecer. Quando um PCD recebe espaço, não é só ele que ganha. A
empresa, a equipe, a sociedade — todos crescem junto. Afinal, diversidade não é
moda, é inteligência. É o que transforma ambientes em lugares mais criativos,
humanos e, claro, cheios de histórias boas para contar. Então, sigo aqui, com
meu jeito leve e bem-humorado, pronto para encarar novos desafios e mostrar que
cada chance pode virar não só uma vitória pessoal, mas também um passo
importante para a inclusão verdadeira. “Porque, no fim das contas, a vida é
feita de oportunidades — e eu tô aqui pra agarrar
todas que aparecerem”. O Thiago me enviou seu CV para uma vaga de
Analista Fiscal. Me chamou atenção o fato dele ser jornalista. Voltei ao CV
dele de forma mais detalhada e percebi que ele PCD, pois a informação dos Cid´s
tinham passado em branco na correria. O chamei para uma entrevista. Ele
inicialmente queria responder por escrito. No fim acabamos fazendo uma chamada
de vídeo. Ao final ele me disse que precisava de uma oportunidade. Essa fala
calou em mim. Talvez pela experiência enriquecedora que tive na APFP- Associação Presbiteriana de Filantropia de
Piracicaba onde convivi diariamente com tantos que também precisam não só de
uma oportunidade, mas de tanto também. A vaga em questão não daria mesmo, até
por uma questão de acessibilidade. Dias depois falei para minha filha. Vou
ligar para aquele menino. Ela disse, cuidado. “O seu mal é ser bom demais”.
Depois de tirar um cisco que caiu no meu olho liguei para o Thiago e fiz uma
proposta com duas condições. Me apresentar a sua família e contar com o apoio
do CRP - Centro de Reabilitação de Piracicaba, que promove um trabalho lindo
que eu conheci no RH 360º, encontro promovido no SIMESPI pelo André Bandeira.
Fui muito recebido pela família e ato contínuo fomos também muito bem recebidos
pela Paula e a Marcia no CRP. Assim começou nossa história. E tem sido de um
grande aprendizado para mim. Na próxima semana retomamos nossa série sobre as
competências. Abordaremos a rigorosidade
como competência. Combinado?
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