De acordo com pesquisas recentes, um trabalhador de escritório é interrompido, em média, a cada 11 minutos e pode levar até 25 minutos para retomar plenamente o foco na tarefa anterior. Em um mundo onde notificações, mensagens instantâneas, reuniões online e o próprio barulho do ambiente competem pela nossa atenção, manter a concentração se tornou um desafio cada vez mais estratégico. Na Sólides definimos concentração como o nível de capacidade de manter o foco para executar um trabalho que exige atenção e constância, assim como a necessidade de estar em um ambiente adequado para tal atividade. Essa habilidade não é apenas um traço individual: ela também é fortemente influenciada pelo contexto e pelas condições ao nosso redor. Quando a concentração é comprometida, a produtividade sofre. Tarefas simples podem levar o dobro do tempo, erros se tornam mais frequentes e a sensação de esgotamento mental aumenta. Em contrapartida, quando conseguimos criar um “espaço mental” protegido, tanto físico quanto psicológico, a qualidade do trabalho se eleva e a satisfação profissional cresce. Manter a concentração exige disciplina e estratégias práticas. Algumas das mais eficazes incluem: Organização do ambiente: reduzir estímulos visuais e auditivos desnecessários. Gestão de notificações: silenciar alertas e estabelecer horários específicos para checar e-mails e mensagens. Técnicas de foco: como o método Pomodoro, que intercala períodos de trabalho intenso com pequenas pausas. Clareza de objetivos: saber exatamente qual é a próxima tarefa ajuda o cérebro a evitar desvios. Experimente, no próximo projeto, criar um “bloco de foco” de 90 minutos. Durante esse tempo, desligue notificações, mantenha apenas as ferramentas necessárias abertas e sinalize para colegas que você está em modo de concentração. Ao final, compare sua produtividade com dias sem essa prática — os resultados tendem a ser surpreendentes. Na AssistRH, acreditamos que ambientes e hábitos que favorecem a concentração não apenas aumentam a produtividade, mas também fortalecem o bem-estar e a motivação das equipes, fazendo a diferença através das pessoas. Na próxima semana vamos abordar o desafio da condescendência. Combinado?

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