RH em Pauta

O comportamento humano

20/05/2025 | Por: @atribunapiracicabana

RH em Pauta

Em um ambiente de negócios tão complexo como o que vivemos é imperativo que precisamos treinar nossas equipes.  Sim, mas é crucial identificar o que treinar para que o treinamento seja eficaz. O treinamento profissional deve ser específico para as necessidades e objetivos, seja para melhorar desempenho, adquirir novas habilidades, ou até mesmo para se preparar para mudanças. Para tanto se faz importante estabelecer, objetivos claros como melhoria de desempenho e de habilidades, redução de erros e retrabalho, desenvolvimento de lideranças. Mas por onde começar. Entendo que não há como se estabelecer um programa de treinamento que obtenha sucesso sem considerar aspectos relacionados ao comportamento humano. Desde a Antiguidade, o homem busca compreender melhor o comportamento humano. Este foi se modificando ao longo da história, não sendo razoável, por exemplo, esperar que o homem moderno tenha o mesmo comportamento dos primatas, nos quais o instinto natural era uma questão de sobrevivência. Atualmente, sabemos que a razão e o pensamento crítico são o que definem o comportamento humano. Ao analisar os pensamentos e estudos, temos várias teorias comportamentais que foram desenvolvidas com o passar dos séculos. No início do século XX, essas teorias foram destrinchadas e trazidas para o ambiente corporativo. O caminho percorrido pelos teóricos foi em resumo o seguinte:  no início dos estudos sobre o comportamento humano, temos os gregos. Eles defendiam que quatro elementos naturais, o fogo, a água, a terra e o ar, exerciam influência no comportamento das pessoas. Aristóteles (384-322 a.C.), acrescentou a essa ideia que cada um desses elementos tinha seu devido lugar e procurava permanecer nele ou encontrá-lo. No período antes de Cristo, costumavam classificar a natureza humana em quatro formas que remetem ao tempo dos escritos judaico-cristãos. Em 590 a.C., o profeta Ezequiel via a humanidade corporificada em "quatro criaturas viventes", cada uma com "quatro faces" – a de um leão, de um boi, de um homem e de uma águia, visão que foi repetida por volta de 96 d.C., na Revelação de São João. Já na astrologia, a teoria dos elementos era usada para estudar aspectos médicos das doenças, investigava-se qual era o biotipo da pessoa: sanguíneo (ar), fleumático (água), colérico (fogo) ou bilioso (terra, também chamado de nervoso). Para compor as escrituras bíblicas, a Igreja Católica escolheu quatro evangelhos para o Novo Testamento, escritos por homens de quatro temperamentos diferentes: o espontâneo Marcos, o histórico Mateus, o espiritual João e o erudito Lucas. Perceberam o desafio que é se propor a desenvolver seres humanos tão complexos como nós?  Um desafio complexo e fascinante. Semana que vem começaremos a analisar os modelos contemporâneos de análise comportamental. Combinado?

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