RH em Pauta

A análise comportamental

06/05/2025 | Por: @atribunapiracicabana

RH em Pauta

O trabalhador que oferece a empresa o melhor de si é o melhor tipo de trabalhador que a empresa pode ter" E não se pode esperar que ele aja assim por tempo indefinido sem o reconhecimento adequado... Se o funcionário sentir que a jornada de trabalho não só está suprindo suas necessidades básicas, mas também lhe oferecendo certa margem de conforto , criando condições para que dê a família oportunidades justas, o trabalho dele lhe parecerá bom e ele terá condições de continuar dando sua contribuição máxima. Isto é ótimo para ele e para a empresa. A pessoa que não extrai nenhuma satisfação da jornada de trabalho está perdendo a melhor parte da remuneração. A frase de Henry Ford enfatiza a importância da dedicação e comprometimento do trabalhador com o sucesso da empresa.  Esta visão destaca que o desempenho e o esforço individual de cada empregado são cruciais para o bom funcionamento e o crescimento da organização. Ela foi escrita a 100 anos atrás.  A despeito de crises econômicas seculares, nosso contexto atual inclui no ambiente de trabalho um dado novo, mesmo com os marcos civilizatórios atuais e toda a tecnologia que dispomos, não estamos vivendo melhor que nossos antecessores seculares, uma vez que relacionadas a fatores de organização do trabalho, as doenças psicossociais têm aumentado nos últimos anos. O que não surpreende, pois, essas patologias costumam surgir de sobrecarga e estresse – dois componentes comuns na rotina laboral de profissionais em todo o mundo. Especialmente diante da crise de saúde pública desencadeada pela pandemia de Covid-19, que exigiu medidas de isolamento social e deixou um legado de insegurança econômica aos brasileiros. Apesar da importância desse contexto, a pandemia está longe de ser a única razão para os casos crescentes de depressão, síndrome de burnout, ansiedade generalizada e outros transtornos mentais relacionados ao trabalho. Doenças psicossociais são patologias que provocam danos psicológicos desencadeados por fatores ambientais. Daí a sua correspondência com o ambiente laboral, profundamente influenciado pela organização do trabalho. Segundo definição da Instrução Normativa 98/2003, que aprovou a Norma Técnica sobre Lesões por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho da Previdência Social: “Os fatores psicossociais do trabalho são as percepções subjetivas que o trabalhador tem dos fatores de organização do trabalho. Como exemplo de fatores psicossociais podemos citar: considerações relativas à carreira, à carga e ritmo de trabalho e ao ambiente social e técnico do trabalho. A ‘percepção’ psicológica que o indivíduo tem das exigências do trabalho é o resultado das características físicas da carga, da personalidade do indivíduo, das experiências anteriores e da situação social do trabalho”. Essa contextualização é necessária para destacarmos a importância da análise comportamental na captação e sobretudo na retenção de talentos. Continuamos na próxima semana. Combinado?

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